No instante em que o Itaú Unibanco expõe publicamente seus executivos em meio a escândalos internos, como no caso do diretor de marketing, Daniela Setubal, mulher do presidente da instituição, Roberto Setubal, segue indiferente à crise que toma conta do banco.
De acordo com o colunista Leo Dias, vm vez de se concentrar na recuperação da imagem corporativa, Daniela insiste em tentar fortalecer sua persona como influenciadora da alta sociedade, buscando visibilidade nas redes sociais, apesar das severas críticas que recebe por sua ostentação.
A postura de Daniela, em um momento tão delicado para a empresa, tem gerado desconforto. Enquanto o banco enfrentava sérios problemas de governança, com a demissão de Eduardo Trancanello, ex-diretor de marketing, e Alexsandro Broedel, ex-CFO, ambos envolvidos em suspeitas de desvios de conduta, a esposa do presidente parece alheia à gravidade da situação.
O comportamento do Itaú em atacar publicamente seus executivos revela uma clara falha de supervisão e, possivelmente, negligência, mas Daniela, ao invés de se posicionar de maneira mais prudente, parece estar mais focada em sua imagem pessoal.
A postura da “:primeira-dama do Itaú”, em meio à crise, com tentativas de engajamento nas redes sociais, é recebida no mercado como fívola e insensível, com vídeos que misturam ostentação e descompasso com o momento vivido pelo banco.
Ao promover uma imagem de luxo e status, Daniela acaba, de certa forma, trivializando a crise interna, o que aumenta ainda mais as críticas sobre sua falta de empatia e sua desconexão com a realidade da instituição que seu marido dirige.
Com o processo contra Trancanello e Broedel em andamento, o comportamento da esposa do presidente só reforça a impressão de que a família Setubal está mais preocupada em manter a aparência do que em resolver os problemas que afetam o Itaú.