Brasil, 04 de dezembro de 2024
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Goiás

Com a negativa de colaboração dos herdeiros para coleta de material genético, suposto filho de Iris deve pedir exumação de restos mortais

Publicado em atualizado às 21:19

Carlos Roberto Alves da Luz, que entrou com ação de investigação de paternidade alegando ser filho do ex-governador de Goiás e ex-prefeito de Goiânia, Iris Rezende Machado, deve requerer na Justiça exumação dos restos mortais do político, falecido em novembro de 2021. O processo corre em segredo de justiça na 6ª Vara de Família de Goiânia.

A decisão do suposto filho de Iris já teria sido comunicada ao seu advogado, Rafael José Neves Barufi, diante da recusa dos três herdeiros do ex-governador e ex-prefeito – Ana Paula, Adriana e Cristiano – em fornecer material genético para a realização de de exame de DNA, conforme solicitação judicial. Consta também que um recurso impetrado junto ao TJ-GO pelo escritório da advogada Ana Vitória Caiado, constituída pelos filhos de Iris, teria conseguido suspender a solicitação da coleta do material genético.

Especialistas em Direito de Família consultados pelo B24Hs foram unânimes em assinalar a existência de jurisprudência firmada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), que autoriza exumação de restos mortais quando os herdeiros se negam a colaborar em eventual ação de investigação de paternidade, o que teria ocorrido na ação movida por Carlos Roberto.

Filho de Eunice Alves Guimarães, Carlos Roberto Alves da Luz, CPF 350 526 351 – 68, tem 60 anos de idade e mora na Rua 1.020, em Goiânia. Caso seja reconhecido como filho de Iris Rezende, ele deve herdar 1/4 de 50% do patrimônio do político, uma vez que os outros 50% foram herdados pela mulher de Iris, dona Iris Araújo, que morreu em 2023. Os bens deixados por Iris são compostos por fazendas em Goiás, Mato Grosso e Pará, cabeças de gado e plantações de soja, além de imóveis de alto padrão e um avião turbohélice King Air.