Durante uma entrevista à NBC News nesta quinta-feira (7), o recém-eleito presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reafirmou seu compromisso em implementar um plano rigoroso de deportação em massa de imigrantes ilegais, ressaltando que, em sua visão, essa é uma ação inevitável.
“Não se trata de colocar um preço nisso. Não temos escolha. Quando pessoas cometem crimes, quando assassinam, ou quando traficantes destroem nações… Elas precisarão retornar aos seus países de origem, pois não poderão permanecer aqui. Não há uma questão de valor para isso”, enfatizou Trump.
O presidente também garantiu que fortalecerá a fronteira sul com o México, tornando-a “mais forte e mais segura”. “Precisamos fazer isso. Queremos que pessoas entrem em nosso país, mas de maneira legal. Não sou eu quem diz ‘Não, você não pode entrar'”, reforçou.
Durante a campanha eleitoral, Trump ressaltou que seu governo não se opõe à imigração em si, desde que os processos sejam cumpridos e os imigrantes estejam devidamente regularizados. Para ele, a segurança das fronteiras e o controle migratório são essenciais para preservar a integridade e a segurança dos Estados Unidos.
Esse posicionamento gerou reações diversas, tanto internas quanto internacionais, com apoiadores elogiando a postura firme de Trump em relação à segurança nacional e detratores criticando a medida como excessiva e desumana. Ainda assim, Trump argumenta que o fortalecimento das fronteiras é necessário para o bem do país e que sua administração acolherá aqueles que buscarem a entrada de maneira legal, fortalecendo a soberania e a proteção dos Estados Unidos.