O caso de Francisco de Assis Pereira voltou a ser debatido com o lançamento do filme “Maníaco do Parque” no Prime Video e o recente livro “Francisco de Assis: O Maníaco do Parque”, escrito por Ullisses Campbell. O criminoso, que atuou no Parque do Estado em São Paulo no final dos anos 1990, é objeto de interesse tanto na produção cinematográfica quanto na obra literária, que exploram os detalhes de sua vida e seus crimes.
No livro, Campbell destaca o Teste de Rorschach ao qual Francisco foi submetido na prisão. Essa avaliação psicológica consiste em apresentar pranchas com manchas de tinta, que permitem identificar traços da personalidade do avaliado. Os resultados do teste revelam aspectos profundos da psique de Francisco, sugerindo que ele enfrentava um conflito interno em relação à sua identidade de gênero e autoimagem.
De acordo com Ullisses Campbell, a análise indica que Francisco escolhia suas vítimas com base em um desejo não realizado, identificando-se com figuras femininas semelhantes a elas. As mulheres que ele atacava geralmente compartilhavam características como baixa estatura, cabelos cacheados e uma aparência delicada, refletindo uma conexão perturbadora com sua própria identidade.