O mundo da conservação animal perdeu Graham “Dingo” Dinkelman, youtuber e conservacionista sul-africano, falecido no último sábado, 26. Após ser picado por uma mamba-verde (Dendroaspis angusticeps) em casa, ele ficou em coma por 30 dias, mas não resistiu ao veneno.
Dingo era famoso por seu lema “Educar, inspirar e proteger”, e dedicou sua vida ao resgate e conservação de espécies em risco em seu país. Em seu portal oficial, ele mencionava a missão de proteger animais africanos como pangolins, rinocerontes — ameaçados pela caça ilegal —, leões, hienas e várias outras espécies. No entanto, sua especialidade era lidar com répteis perigosos, principalmente cobras venenosas.
A mamba-verde, nativa da África, é conhecida pela velocidade e veneno poderoso, sendo uma das cobras mais temidas do continente. Kirsty Dinkelman, sua esposa, declarou que Dingo “lutou incrivelmente” durante o período em coma e que ele faleceu “em paz, rodeado pela família”.
Dingo conquistou uma audiência fiel no Instagram, com mais de 645 mil seguidores, e no YouTube, onde postava vídeos educacionais interagindo com animais perigosos, sempre com o intuito de inspirar e educar sobre a vida selvagem. Conhecido como o “Steve Irwin sul-africano”, seu legado inclui o Dingo’s Farm and Reptile Park, um santuário em KwaZulu-Natal. Ele deixa três filhos, Taylor, Maddy e Rex, que compartilham seu amor pelos animais e frequentemente aparecem em vídeos ao lado de cobras e crocodilos, seguindo os passos do pai.