
O ex-senador e atual deputado estadual Eduardo Suplicy (PT-SP), 83 anos, recebeu diagnóstico de linfoma não Hodgkin, um tipo de câncer que afeta o sistema linfático, fundamental para a imunidade. Identificada em estágio inicial, a doença possui boas perspectivas de resposta ao tratamento com imunoquimioterapia.
Esse tipo de terapia combina quimioterapia tradicional com medicamentos que estimulam o sistema imunológico, visando fortalecer o organismo para combater as células cancerígenas. Desde o diagnóstico, em julho, Suplicy iniciou um cronograma de seis sessões de tratamento, das quais quatro já foram concluídas com resultados positivos, segundo sua assessoria. A rotina do deputado, no entanto, permanece ativa; ele continua participando das atividades na Assembleia Legislativa de São Paulo, comparecendo a atos públicos e fazendo vídeos de apoio a candidatos.
Suplicy enfrentou outros problemas de saúde recentemente. Em agosto, ele contraiu Covid-19 enquanto estava no Reino Unido, onde cumpria compromissos internacionais. Após se recuperar do coronavírus, teve uma pneumonia, que o manteve internado por duas semanas. Em setembro, recebeu alta e, no domingo seguinte, já estava apto para votar nas eleições municipais de São Paulo.
Além disso, Suplicy já utilizou tratamento com Cannabis medicinal para controlar os sintomas da doença de Parkinson. Ele quis manifestar seu compromisso com abordagens terapêuticas alternativas que possam proporcionar melhor qualidade de vida da populacão.