Polícia Civil de Goiás deflagrou nesta quarta-feira (9) a “Operação Portokali”, que visa a repressão de crimes de tráfico de drogas, organização criminosa e lavagem de dinheiro. Entre os alvos da investigação está a modelo e corretora de imóveis Francyelly Paiva, que é irmã de um homem que está preso por tráfico de drogas na Penitenciária Federal de Catanduvas, no Paraná.
Conforme o portal “Metrópoles”, a modelo exibe uma vida de ostentação nas redes sociais, com registros de viagens internacionais, carros caros e festas de luxo. Por isso, está sendo chamada de “princesinha do tráfico”. Segundo a polícia, toda essa ostentação era possível graças ao dinheiro das ações criminosas.
A operação, realizada com o apoio das Polícias Civis de Tocantins, Maranhão, Distrito Federal e Paraná, visa o cumprimento de 10 mandados de prisão temporária e 20 mandados de busca e apreensão. Não há detalhes se a modelo chegou ou não a ser detida.
A investigação começou após a prisão de um suspeito em Itajaí, em Santa Catarina, cujo celular revelou informações sobre a atuação da organização criminosa que atuava em Goiás. Ao longo das apurações, a polícia descobriu quem eram os “laranjas” usados pelo grupo para a movimentação de grandes quantias de dinheiro de origem ilícita.
Os mandados são cumpridos nas cidades goianas de Goiânia, Buriti Alegre, Itumbiara, Anápolis, além de Araguaína (TO), Gurupi (TO), Catanduvas (PR), Brasília (DF) e São Luís (MA).
A defesa da modelo comentou o assunto.