A campanha de reeleição do atual prefeito Rogério Cruz, que começou com grandes expectativas, terminou de forma desastrosa, com apenas 3,14% dos votos, ficando em penúltimo lugar. A derrota foi amplamente atribuída ao marqueteiro Paulo Moura, que se autoproclamou como “gênio” do marketing, mas cometeu erros básicos e exibiu uma postura narcisista, tentando aparecer mais que o próprio candidato.
Desde o início, Moura mostrou incapacidade em compreender o cenário local, optando por uma estratégia genérica que ignorava problemas urgentes de Goiânia, como a mobilidade, zeladoria da cidade e a saúde. Em vez de ajustar a narrativa, ele manteve uma abordagem distante e focada em promover uma imagem superficial de modernidade, desconectada das reais necessidades da população.
Além disso, a campanha foi marcada pela falta de transparência. Segundo assessores, Moura ocultou dados importantes e, mesmo com pesquisas desfavoráveis, insistiu que a campanha tinha chances de chegar ao segundo turno, o que agravou ainda mais a situação.
Como resultado, Cruz viu sua popularidade despencar, encerrando a campanha de forma humilhante. A postura autocentrada de Moura impediu a construção de uma mensagem sólida e próxima ao eleitorado, contribuindo para o fracasso da campanha. Até o legado de Cruz foi para as cucuias.
A derrota histórica de Rogério Cruz é uma lição de marketing equivocado. Destaca ainda os perigos de ignorar o contexto e as necessidades dos eleitores, servindo de exemplo a ser evitado em futuras campanhas e acentuando a importância de planejamento e conexão com a realidade local.