Brasil, 24 de setembro de 2024
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Trindade

Assistência Social de Trindade leva alimentos em casa para famílias vulneráveis

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Nesta sexta-feira (04/02), a Prefeitura de Trindade, através da Secretaria Municipal de Assistência Social, foi até famílias em situação de vulnerabilidade econômica que moram distantes dos Centros de Referência em Assistência Social (Cras) para conferir a situação delas e levar alimentos.

O bairro onde a ação se concentrou foi o Solar São Francisco, na Região Leste de Trindade. No setor residem muitas famílias como a da dona de casa Claudenice Leite Chaves, 39 anos.

Em meio a 11 crianças, entre filhos e netos, variando entre 10 meses e 14 anos de idade, ela recebeu as cestas básicas, leite e orientação sobre acompanhamento escolar e médico da família, que tem crianças que necessitam estudar e de tratamento médico.

A chegada das equipes causou euforia entre adultos e crianças. Para cuidar dos pequenos e dos doentes, Claudenice só consegue ganhar algum dinheiro quando lava roupa em casa para alguém, o que tem sido raro.

“Às vezes falta arroz, feijão, então é muito gratificante saber que a Prefeitura pode nos ajudar, porque hoje em dia ninguém está ajudando”, relatava, emocionada, na entrada do lote que ainda está pagando. A situação da família dela é acompanhada pela secretaria e também pelo Conselho Tutelar.

Poucas ruas abaixo, Jhenifer Oliveira do Nascimento, 31 anos, sentiu alívio quando foi abordada em casa pela própria secretária de Assistência Social, Gabriela Alves. O marido dela, que é motoboy, era o único em casa que estava trabalhando, mas sofreu um acidente e hoje a família passa necessidades básicas.

“Quem é de baixa renda, igual a nós, sem emprego e sem receber, quando ganha uma cesta de alimentos, só tem a agradecer”, citou. Na casa, além do casal de adultos, moram os filhos de 6 e 7 anos de idade.

Gabriela Alves explica que a gestão direto nas residências dessas famílias visa ampliar a atuação da secretaria e identificar a situação no local onde elas residem, “especialmente as que ficam mais afastadas dos Cras, onde se concentra o acesso a diversos benefícios”.

“Essa vinda nas casas é uma rotina para ver de perto a demanda alimentar, de saúde e de educação”, observou a secretária. Nas residências, as equipes conferem os dados do Cadastro Único e chegam a atualizar ou iniciar cadastros de pessoas necessitadas que encontram dificuldades até mesmo para ir até os Cras.

São pessoas como a dona de casa Maria de Jesus Bezerra que mora com o esposo e os filhos no Solar São Francisco há dois anos. As assistentes sociais fizeram o cadastro dela e no mesmo momento a família também recebeu a cesta básica.

“Meu marido é pedreiro e nas chuvas não conseguiu emprego, então tem dia que falta o que comer em casa”, afirmava enquanto o formulário era preenchido.