Brasil, 24 de novembro de 2024
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Moraes se defende sobre vazamento de gravações no TSE

Publicado em atualizado em 15/08/2024 às 20:48

O ministro Alexandre de Moraes se pronunciou no plenário do STF (Supremo Tribunal Federal)pela primeira vez nesta quarta-feira, 14, desde que o jornal Folha de S. Paulo revelou que ele e seus assessores na presidência do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) coordenaram a produção de relatórios fora dos ritos institucionais para embasar decisões suas contra bolsonaristas no inquérito das fake news.

“Obviamente, seria esquizofrênico eu, como presidente do Tribunal Superior Eleitoral, me auto-oficiar. Até porque, como presidente do tribunal, no exercício do poder de polícia, eu tinha o poder, pela lei, de determinar a feitura dos relatórios. Hoje, esse compartilhamento de provas [entre TSE e STF] continua permitido, e eu oficiaria a ministra Cármen [Lúcia], porque ela é a presidente do TSE”

“Eu cito um caso, que foi citado ontem [na reportagem da Folha de S. Paulo], do pseudo-jornalista Rodrigo Constantino. A data do relatório, a data da autuação do processo, tudo isso foi registrado oficialmente”

“Lamento que interpretações falsas e errôneas, de boa ou má fé, acabem produzindo o que nós precisamos combater neste país, que são notícias fraudulentas. De ontem para hoje, houve uma produção massiva de notícias fraudulentas para descredibilizar o Supremo, as eleições de 2022 e a própria democracia no Brasil”.