Brasil, 23 de setembro de 2024
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Economia

Presidente da Fieg critica aumento excessivo da Selic e diz que medida inibe o mercado e freia a economia

Publicado em atualizado às 15:20

O presidente da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg), Sandro Mabel, criticou a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) de aumentar da taxa básica de juros (Selic) em 1,5 ponto percentual, que agora é de 10,75% ao ano.

De acordo com o dirigente da Fieg, as altas anteriores da Selic já levaram a economia país à recessão técnica, com taxa de juros real estimada em 4% ao ano, acima da taxa de juros real neutra, estimada em 3,5% ao ano.

“Selic alta inibe o mercado, freia a atividade econômica e barra o crescimento do país”, assinalou Sandro Mabel. Para ele, o resultado da política monetária equivocada do governo é um quadro de recessão em 2022, com queda na produção, no consumo e, especialmente, no emprego.”

O líder classista disse que a Confederação Nacional da Indústria estima que a recuperação econômica está sob risco, citando a trajetória do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), notadamente no segundo semestre de 2021.

“O índice de novembro está 0,6% abaixo do índice de junho, o que indica estagnação da atividade econômica. A CNI entende que esse quadro adverso da atividade econômica, aliado à trajetória de queda já projetada para a inflação, demanda uma política monetária mais cautelosa e positiva por parte do Banco Central”, concluiu.