Brasil, 23 de setembro de 2024
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Goiás

Fieg articula em Brasília redução de juros e taxas do FCO

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O presidente da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg), Sandro Mabel, esteve reunido nesta manhã (02/02), em Brasília, com senadores e lideranças empresariais para negociar a redução da taxa de juros e taxas administrativas dos empréstimos do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO), contemplando inclusive empreendedores que já fizeram contratos.

A reunião foi realizada no Senado e contou com presença dos senadores Vanderlan Cardoso (PSD), Nelsinho Trad (PSD), Izaci Lucas (Podemos/PSDB), Jayme Campos (DEM), além do titular da Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco), Nelson Vieira, do presidente da FIEMT, Gustavo Oliveira, e representante da Adial.

Sandro Mabel liderou a iniciativa, com o apoio do presidente da Fecomércio, Marcelo Baiocchi, no âmbito do Fórum de Entidades Empresariais de Goiás, para que a proposta chegasse ao Senado. Sempre na defesa do setor produtivo, Vanderlan Cardoso capitaneou os demais senadores, na busca pela aprovação da resolução que altera regras e juros dos fundos FCO, FNE e FNO. A proposta em questão prevê a previsão de juros pré e pós-fixado (atualmente só existe a opção de pós-fixado); e a possibilidade de os empresários migrarem uma vez ao longo de 2022 de um regime para outro (de pós para prefixado), optando pelo que ficar melhor para cada empresa. Além disso, a alteração visa dar maior previsibilidade/estabilidade na taxa de juros, passando a considerar o IPCA médio dos últimos 12 meses, e não apenas os últimos 2 meses.

“É um absurdo o que a indústria, comércio e serviços pagam de  juros no FCO. Agora,   com essa ação do senador Vanderlan e demais parlamentares, nós conseguimos que a minuta da resolução seja considera pelo Conselho Monetário Nacional, e assim nós teremos no FCO juros fixos, como a agricultura tem”, destacou Sandro Mabel.

A minuta da resolução será apreciada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), amanhã (03/02) ou na próxima semana. Sendo aprovadas pelo Conselho, as mudanças serão publicadas como Resolução pelo Banco Central do Brasil.

Os empresários pontuaram no encontro sobre as dificuldades diante da cobrança de juros tão altos, obrigando as empresas à inadimplência e/ou falência e, consequentemente, provocando desemprego.