Depois de 245 dias de pesadelo no cativeiro, Noa Argamani — a refém de 26 anos que aparece em um vídeo gritando por ajuda, ao ser levada por extremistas do Hamas para a Faixa de Gaza, na garupa de uma motocicleta — e outros três sequestrados foram resgatados em uma operação das Forças de Defesa de Israel (IDF) que contou com centenas de soldados.
Durante a ação militar, no coração do campo de refugiados de Nuseirat (centro da Faixa de Gaza), um soldado ficou gravemente ferido. Além de Noa, foram libertados Almog Meir Jan, 21; Andrey Kozlov, 27; e Shlomi Ziv, 40.
Os quatro tinham sido capturados pelo Hamas durante o massacre de 7 de outubro passado, em meio à festa rave Supernova, no sul de Israel, a poucos metros da fronteira com a Faixa de Gaza.
O Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, alega que 50 palestinos morreram durante a operação israelense.
Nos últimos oito meses, a mãe de Noa pedia insistentemente que o Hamas libertasse a filha para que ela pudesse vê-la, antes de morrer. Liora Argamani tem câncer no cérebro e se encontra em estado terminal.
O resgate de Noa ocorreu no dia do aniversário do pai, Yaakov. De acordo com as autoridades israelenses, o estado de saúde dos quatro reféns é considerado bom. Eles foram levados para um hospital de Tel Aviv para mais exames médicos.