Brasil, 26 de setembro de 2024
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Caçada aos fugitivos de Mossoró tem semelhanças com o caso Lázaro, de Goiás

Publicado em atualizado em 25/02/2024 às 13:35

As buscas por dois fugitivos do presídio de Mossoró (RN), a primeira fuga da história das unidades prisionais federais, têm semelhanças com o caso Lázaro Barbosa. Ele foi capturado e morto em junho de 2021, após 20 dias de operação, suspeito de matar uma família no Distrito Federal e cometer outros crimes em Goiás.

Veja as semelhanças:

Buscas em áreas rurais

O cenário das buscas são áreas rurais, que dificultam o trabalho das forças de segurança por causa do clima e do tamanho dos territórios.

Reféns

Rogério da Silva Mendonça, 35, e Deibson Cabral Nascimento, 33, os dois fugitivos de Mossoró, fizeram uma família refém em 16 de fevereiro, dois dias após a fuga. Comeram e levaram de lá dois celulares. Acusado de matar quatro pessoas da mesma família, Lázaro adotou a mesma tática durante a sua fuga, passando por chácaras e fazendo reféns.

Comparsas

A PF prendeu três suspeitos de ajudar os detentos do presídio de Mossoró na fuga. Assim como eles, Lázaro recebeu ajuda de um ex-patrão e de um funcionário dele, segundo as investigações da época das buscas.

Reforço nas forças de segurança

Nas buscas por Lázaro, os trabalhos foram coordenados pela SSP-GO (Secretaria de Estado da Segurança Pública). Foram mobilizados mais de 270 agentes. Entre eles, as Polícias Civil e Militar de Goiás e do Distrito Federal, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Diretoria Penitenciária de Operações Especiais (DF) e Corpo de Bombeiros Militar. A força-tarefa empenhada em encontrar os fugitivos de Mossoró tem agentes estaduais e federais envolvidos.

Longo tempo de buscas

Lázaro foi encontrado pelas equipes de segurança após 20 dias de investigação. Ele foi morto aos 32 anos, com mais de dez tiros da cintura para cima, incluindo a cabeça. A advogada dos fugitivos de Mossoró teme pela vida deles. “Não há nada que comprove que eles saíram do presídio vivos”, disse ela ao pedir acesso às imagens do presídio.

Preocupação de familiares.

Em junho de 2021, a família de Lázaro tinha esperanças de que ele se entregasse à polícia. A mãe do fugitivo disse que ele não tinha condições de contratar um advogado e relatou ter recebido ameaças. No caso dos fugitivos de Mossoró, as mães também fizeram apelos às autoridades. Nelita Nogueira daSilva, mãe de Rogério, pediu aos agentes que capturem os detentos, para que eles voltem à prisão e cumpram suas penas. Maria Auxiliadora Nascimento Vieira, mãe de Deibson, disse temer que o filho seja morto.