O presidente Lula fez duras críticas ao genocídio promovido por Israel contra o povo palestino na Faixa de Gaza, que desde o dia 7 de outubro deixou mais de 29 mil mortos no enclave sitiado.
Ele foi duro ao expressar a palavra ‘genocídio’, reagindo aos recentes ataques que sofreu de autoridades israelenses por conta de ter comparado as atrocidades sionistas ao nazismo durante a Segunda Guerra Mundial.
‘Eu sou favorável à criação do Estado palestino livre e soberano. Que possa esse estado palestino viver em harmonia com Israel. O que Israel faz com o povo palestino não é guerra, é genocídio, porque está matando mulheres e crianças. Leiam a entrevista que dei na Etiópia ao invés de ficar me julgando pelo que disse Netanyahu. O que acontece é um genocídio. Não morrem soldados, e sim mulheres e crianças’, disse Lula durante o lançamento da Seleção Petrobras Cultural – Novos Eixos, no Rio de Janeiro (RJ), nesta sexta-feira (23).
Lula também defendeu uma reforma no Conselho de Segurança da ONU, e criticou os recentes vetos dos Estados Unidos, principal apoiador internacional de Israel: ‘O Conselho da ONU hoje não faz paz para nada. Os EUA vetaram a resolução da Argélia. Uma coisa que ganha por 13 a 1 e perde é antidemocrática. Estamos brigando para incluir outros países’.
‘Não pode aceitar a guerra na Ucrânia e nem a guerra em Gaza’, finalizou Lula.