O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, decidiu cortar os salários do ex-ministro Braga Netto e do ex-assessor pessoal de Jair Bolsonaro, Marcelo Câmara, no partido.
A medida foi tomada após ambos serem proibidos de se comunicar com Costa Neto, por estarem sob investigação da Polícia Federal no âmbito do inquérito do roteiro do golpe, informa Andréia Sadi, do g1. Braga Netto recebia aproximadamente R$ 40 mil, enquanto Câmara recebia cerca de R$ 20 mil.
Braga Netto é responsável no PL pela logística e organização de palanques eleitorais. Seu trabalho sempre foi elogiado por Costa Neto. No entanto, o nível de envolvimento do ex-ministro com o roteiro do golpe, revelado pelas investigações policiais, surpreendeu até mesmo o presidente do partido.