Produção de SAFs pode ser realizada com recursos mais sustentáveis, a partir de resíduos da cana-de-açúcar, do milho, e Goiás é destaque nacional na produção e exportação desses insumos
O Governo de Goiás deu mais um passo importante para que o estado seja um grande produtor de Combustível Sustentável de Aviação (SAF – abrviação da sigla em inglês Sustainable Aviation Fuel).
O secretário de Indústria, Comércio e Serviços (SIC), Joel de Sant’Anna Braga Filho, esteve reunido com a titular da Economia, Selene Peres, para discutir possibilidades de fomento às indústrias goianas e estimular também a competitividade das empresas nessa área.
A produção de SAFs pode ser realizada com recursos mais sustentáveis, a partir de resíduos da cana-de-açúcar, do milho, gases de combustão, sebo de vaca e óleo de cozinha usado, além de emitir menos CO2 e reduzir emissões nocivas ao meio ambiente.
Goiás é destaque nacional na produção e exportação desses insumos, por isso, a SIC também esteve reunida com a Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg), avaliando possíveis políticas públicas voltadas para o desenvolvimento do SAF.
Também participaram do encontro os representantes do Parque Tecnológico de Inovação (PIT) de São José dos Campos, Luís Fernando e Amaury Acatauassu.
Na oportunidade, eles apresentaram informações sobre as operações que realizam no município paulista, com parcerias com a Boeing Brasil, Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e Embraer. A intenção é construir uma parceria de sucesso com o Governo de Goiás para a criação do Parque Tecnológico de Anápolis.
“Trabalhamos e corremos atrás das políticas públicas que viabilizem aos empresários a produção do SAF, uma discussão que já ocorre no mundo todo. O nosso compromisso é com o desenvolvimento do estado de Goiás, mas respeitando o meio ambiente e buscando maneiras mais sustentáveis de produção”, destaca Joel de Sant’Anna Braga Filho.
Presente no encontro da Fieg, o presidente do Sindicato da Indústria de Fabricação de Etanol do Estado de Goiás (Sifaeg), André Rocha, destacou a oportunidade para reduzir custos e estabelecer parcerias entre o governo federal, a Embraer e o futuro Parque Tecnológico de Anápolis.
O PIT promove, em um mesmo ambiente, ciência, tecnologia, inovação e empreendedorismo, em busca de desenvolvimento das empresas e instituições vinculadas ao projeto.
A ideia de criar algo semelhante em Anápolis no ramo farmoquímico – unindo em um mesmo local, governo, universidades, empresas e sociedade civil organizada – é fruto de parceria entre a SIC e a Secretaria Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti).