Prisioneiros fizeram mais de 170 reféns em penitenciàrias durante onda de ataques promovida por gangues de criminosos ligados ao narcotráfico.Todos os agentes penitenciários e funcionários mantidos como reféns por detentos nas prisões do Equador foram libertados na noite deste sábado (13), informou o SNAI, serviço estatal encarregado da administração das prisões.
Nas prisões havia pelo menos 178 reféns, incluindo agentes penitenciários e funcionários administrativos, que começaram a ser libertados aos poucos nos dias seguintes à eclosão da crise, até este sábado, quando o restante foi libertado, pouco mais de 150, de acordo com os últimos números oficiais.
“Os protocolos de segurança e o trabalho conjunto com a Polícia Nacional e as Forças Armadas foram concluídos com sucesso com a libertação de todos (…) aqueles que estavam detidos nos diferentes Centros de Privação de Liberdade (CPL) do país”, disse a entidade em um comunicado.
O presidente do Equador, Daniel Noboa, que na última semana enfrentou um forte ataque das quadrilhas de drogas, confirmou a libertação de pessoas detidas em prisões de sete províncias do país, que se estendem da fronteira com a Colômbia (norte) ao Peru (sul).