Brasil, 24 de novembro de 2024
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Em minutos, Alexandre de Moraes nega recurso da AGU e reafirma que Bolsonaro deve prestar depoimento presencial à PF

Publicado em atualizado em 29/01/2022 às 14:15

 O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, negou recurso da Advocacia-Geral da União (AGU) apresentado na tarde desta sexta-feira (28) argumentando que, por ser investigado, Jair Bolsonaro não seria obrigado a comparecer pessoalmente à Polícia Federal para prestar depoimento às 14h, conforme determinação dada nesta quinta pelo magistrado. A investigação apura se Bolsonaro vazou informações sigilosas em uma live.

O recurso foi negado por Moraes em apenas alguns minutos. Trata-se de agravo regimental apresentado pelo advogado-geral da União, Bruno Bianco, que chegou às 13h48 na sede Superintendência da Polícia Federal, em Brasília, onde ficou até 14h31, pouco mais de meia hora, conforme informou o site Metrópoles. Segundo a Globonews, a AGU já informou que irá recorrer da decisão monocrática de Moraes.

Em sua decisão, Moraes negou pedido de Bolsonaro para que abrisse mão de ser ouvido na investigação sobre a divulgação, em 4 de agosto de 2021, da íntegra de um inquérito sigiloso da Polícia Federal, como forma de atacar a segurança das urnas eletrônicas.

Segundo informações de bastidores, Bolsonaro estava insatisfeito com a decisão do ministro do STF e teria dito a aliados estar sendo perseguido por Moraes, que lhe oferece um “tratamento que nunca deu nem a traficante de drogas” e que quer “botar fogo no Brasil e depois colocar a culpa em mim”.