A Cooperativa dos Médicos Anestesiologistas de Goiás (COOPANEST-GO) interrompeu a prestação de serviços nas unidades municipais de saúde e rede conveniada SUS de Goiânia. Conforme foi informado pela instituição, a ação ocorre devido à “inexistência de contrato entre as partes”. A paralisação começou a valer nesta sexta-feira (5/1).
De acordo com a Cooperativa, os atendimentos a procedimentos eletivos estão suspensos desde o dia 15 de dezembro de 2023, e que até o momento, não houve nenhuma tentativa de contato por parte da Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia (SMS), com o objetivo de solucionar a falta de contrato. Ainda segundo a instituição, o valor a ser negociado entre as partes chega a R$ 26 milhões.
Algumas das unidades de saúde que serão impactadas com a interrupção são: Clínica da Imagem, Clínica Médica de Endoscopia e Cirurgia, Gatro Salustiano, Hospital Santa Catarina, Hospital Araújo Jorge, Hospital Coração de Jesus, Hospital da Criança, Hospital das Clínicas (UFG-GO), Hospital de Olhos Vila Nova, Hospital Fundação Banco de Olhos, Hospital Goiânia Leste, Hospital Jacob Facuri, Hospital Ortopédico De Goiânia Geraldo Pedra, Hospital Ruy Azeredo (Monte Sinai), Hospital Santa Rosa, Hospital São Domingos, Hospital Vitta (Santa Lucia), INGOH – Instituto Goiano de Hemoterapia, Instituto de Olhos de Goiânia, Pronto Socorro para Queimaduras, Santa Casa de Misericórdia de Goiânia e Urocenter.
O Conselho Regional de Medicina (Cremego) manifestou “profunda preocupação diante da iminente paralisação total dos serviços prestados pelos médicos anestesiologistas da rede pública municipal de saúde de Goiânia”.
Segundo o Conselho, caso a paralisação total da assistência anestésica aconteça, os pacientes que dependem de cirurgias e outros atendimentos que necessitam de anestesia ficarão completamente desassistido. O Cremego reitera seu compromisso com a defesa dos direitos dos médicos e da qualidade da assistência médica à comunidade e cobra e aguarda uma solução para essa crise.