Brasil, 29 de setembro de 2024
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Zinho, o miliciano mais procurado do Rio de Janeiro, se entrega à Polícia Federal

Publicado em atualizado em 26/12/2023 às 11:33

A Polícia Federal (PF) prendeu na tarde deste domingo (24), no Rio de Janeiro, Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho, considerado o miliciano mais procurado do Estado. Ele estava foragido desde 2018 e tem, segundo a PF, 12 mandados de prisão.

De acordo com a PF a prisão foi formalizada “após tratativas entre os patronos do miliciano com a PF e a Secretaria de Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro”.

Zinho se apresentou na Delegacia de Repressão a Drogas (DRE) e Grupo de Investigações Sensíveis e Facções Criminosas da PF (GISE), na Superintendência Regional da PF.

Ainda conforme a Polícia Federal, após os procedimentos de praxe, Zinho foi levado para Instituto Médico Legal (IML) para fazer exame de corpo de delito – algo também padrão em prisões – e foi encaminhado ao sistema prisional do Estado, onde permanece à disposição da Justiça. O local, porém, não foi informado.

À frente da milícia que mais domina áreas da Zona Oeste de Rio, Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho, ascendeu ao posto de chefe da maior milícia do estado do Rio há pouco mais de um ano, com a morte do irmão Wellington da Silva Braga, o Ecko. O miliciano, que foi um dos responsáveis por expandir os domínios do grupo, foi morto pela polícia em 12 de junho do ano passado, na comunidade de Três Pontes, em Paciência, um dos redutos do poder.

Zinho, foi transferido para um presídio de segurança máxima, na noite de domingo (24/11). Ele está isolado em uma cela individual, de cerca de 6 metros quadrados, na Penitenciária Laércio da Costa Pelegrino, conhecida como Bangu 1.

Em um primeiro momento, Zinho não terá acesso ao banho de sol e receberá as refeições dentro da própria cela. Ele está em uma galeria de Bangu 1 reservada para milicianos.

Na terça-feira passada (19), a Operação Dinastia, deflagrada pela PF, cumpriu 17 mandados de prisão contra integrantes da chamada “milícia do Zinho”. No dia anterior foram cumpridos mandados contra a deputada Lucia Helena Pinto de Barros, a Lucinha (PSD). Mensagens interceptadas pela PF apontam que a parlamentar é chamada de “madrinha” pelo grupo e agiria como lobista em favor de ações ao bando. A Justiça determinou o afastamento dela do cargo.