Durante o período de festividade de fim de ano, há um aumento no número de ocorrências envolvendo atos de violência contra a mulher. O alerta é da Guarda Civil Metropolitana (GCM) de Goiânia, que aponta a escalada da violência, muitas vezes, potencializada pelo uso de álcool e drogas.
“É um período em que, geralmente, observamos esse aumento. Por isso, alertamos as mulheres sobre os números 153 da GCM, 190 da Polícia Militar e 180 da central de atendimento à mulher, que é gratuito e confidencial”, explica o comandante da GCM, Wellington Paranhos.
Neste período, a assistência a mulheres sob medidas protetivas, que é feita por meio de visitas contínuas das equipes especializadas formadas por integrantes que pertencem aos quadros da Guarda Civil Metropolitana, é intensificada e a situação da mulher é repassada ao juiz ou juíza responsável.
No caso de descumprimento da medida pelo agressor, são aplicadas penas cabíveis em cada caso, passíveis de detenção. Em quase cinco anos da criação do programa, já foram atendidas mais de 3,5 mil mulheres na Capital.
Além disso, as mulheres que possuem medida protetiva contam com o Botão de Pânico, uma iniciativa da Prefeitura de Goiânia que permite o acionamento das equipes da GCM, caso haja quebra de medida protetiva por parte do agressor.
“A ferramenta permite que a mulher resguardada por medida protetiva acione o aplicativo Prefeitura 24h, que direciona, via GPS, equipes de segurança, caso o agressor desrespeite ação judicial”, detalha a coordenadora do Programa Mulher Mais Segura, comandante Luiza Sol. Atualmente, mais de 200 mulheres estão com botão emergencial ativo, caso haja quebra de medida.
Como pedir medida protetiva
A porta de entrada para solicitar medida protetiva é se dirigir a uma delegacia de atendimento à mulher. Em caso de flagrante emergencial, pode entrar em contato via 153, Central da GCM, para solicitar a viatura mais próxima.