PIB de Aparecida cresce 192% em 11 anos e é o 3º maior de Goiás

Cidade é a 7ª maior economia na região Centro-Oeste e 80º entre os cem maiores PIBs do país. No estado de Goiás, Aparecida se aproxima da segunda maior economia, com perspectiva de alavancar investimentos em 2024

São empresas, indústrias e comércios de vários segmentos que tem gerado emprego e renda e ainda colocado Aparecida de Goiânia, segundo maior município do estado de Goiás, nos trilhos do mercado competitivo. A cidade possui empresas no segmento têxtil, farmacêutico, alimentício, químico e tantos outros, que ofertam produtos e serviços para várias regiões do país e do mundo.

Uma característica dessa evolução é observada no crescimento do Produto Interno Bruto (PIB). Aparecida de Goiânia é a terceira maior economia de Goiás, com um PIB de R$ 16,9 bilhões em 2021.Em comparação com 2020, onde o PIB era R$ 14,8 bilhões, ouve um crescimento de 18,51%. A arrecadação obtida pelo município se aproxima com a de Anápolis, que teve R$ 17,7 bilhões. No ranking, Goiânia aparece em primeiro lugar com PIB de R$ 59,8 bilhões.

Dados do PIB 2021 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apresentados pelo Instituto Mauro Borges foram divulgados nesta sexta-feira, 15. Para se ter uma ideia, o PIB de Aparecida saltou de R$ 5,8 bilhões em 2010 para R$ 14,8 bilhões em 2020, somando um crescimento de 146,66% em uma década. Nos 11 anos, de 2020 a 2021 o salto foi de 192%.

No ranking nacional, a cidade está na 80ª posição entre as 100 maiores economias do País e a 7º colocada na região Centro-Oeste. O crescimento do PIB revela que o município tem atraído investimentos de médio e alto padrão. “Essa é mais uma mostra de que estamos no caminho certo ao aplicar recursos públicos em áreas essenciais e incentivar investimentos na economia da nossa cidade. É claro que nossa expectativa é alta e a cidade tem prosperado, com abertura de empresas, novos postos de trabalho e melhor distribuição de renda”, afirma o prefeito Vilmar Mariano (MDB).

“É bom esclarecer que, todos esses dados apresentados do PIB são retratos de uma economia de dois anos atrás. Pode-se imaginar que em 2022, o PIB de Aparecida se aproxime mais ou até mesmo supere o PIB de Anápolis, tendo por base a arrecadação do ICMS de Aparecida que, em igual período, superou a arrecadação de Anápolis em 13%”, pontua o secretário executivo de Economia, Paulo Borges.

O secretário municipal de Indústria e Comércio, Felismar Martins, afirma que o município vem potencializando a atração de novos negócios. “Para alcançar níveis mais altos estamos trabalhando políticas públicas afim de promover condições necessárias para expansão da economia de Aparecida. Nossa perspectiva é continuar atraindo novos negócios, fomentar a competitividade e prosperar ainda mais nossa cidade”.

Um exemplo dessa prospecção é o da multinacional DHL – maior operadora logística do mundo -, instalada no município em março de 2023. Com a estimativa de faturamento entre seis e sete bilhões de reais ao ano, a operadora trabalha com perspectiva de potencializar o PIB do município, com aplicação de investimento milionário.

“Aparecida tem atraído grandes investidores e isso é bom para a cidade. Todo mundo ganha quando há investimento, arrecadação, emprego e renda”, sublinha o presidente da Associação Comercial e Industrial de Aparecida de Goiânia (Aciag), Leopoldo Moreira.

Destaques para Indústria e Serviços

A cidade permanece com a segunda maior participação no VA de Serviços (7,7%). O principal segmento é o comércio, manutenção e reparação de veículos automotores e motocicletas, em que a atividade destaque é o comércio atacadista, exceto combustíveis. O segmento das atividades imobiliárias também se sobressai no município. O setor de Serviços continua tendo uma participação expressiva no PIB local representando cerca de 64%.

Destacam-se também no município os segmentos de Indústria de Transformação e a Construção Civil. Aparecida está na quarta posição, com participação de 6,7% no VA da Indústria. Os principais destaques são as atividades de farmacêuticos e químicos e de alimentos. Em termos de valores, a Indústria produziu R$ 3,5 bilhões em 2021.