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Integrantes de torcida organizada do Vila Nova são presos por tráfico de drogas
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Grupo Especial de Proteção ao Torcedor, da Deic, apura associação para o tráfico de drogas (Foto: Magno Leão/ SSP – Divulgação/PCGO)
A Polícia Civil de Goiás, por meio do Grupo Especial de Proteção ao Torcedor (Geprot), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic), prendeu nesta quinta-feira (9), na Operação Fim de Estoque, três torcedores investigados por associação para o tráfico de drogas.
A ação é desmembramento da Operação Eliminados, que resultou na prisão de nove pessoas, integrantes e simpatizantes de torcida organizada da em Goiânia.
As investigações apontam que os três estavam infiltrados na Torcida Esquadrão Vilanovense da região noroeste de Goiânia. Eles foram presos em flagrante, com quatro tabletes de maconha, durante ação policial de cumprimento de mandados de busca e apreensão.
As diligências apuraram que um dos presos, nesta fase, vendia drogas dentro de estádios de futebol. O delegado Samuel Moura, titular do Geprot, cita os materiais que foram apreendidos.
“Os tabletes de maconha apreendidos já estavam customizados com os símbolos da torcida organizada, apreendemos também vasto material ligado a referida torcida e também vestimentas da torcida organizada “Força Jovem”, que foram objetos de roubo há cerca de 20 dias”, disse.
A partir da investigação anterior, quando o Geprot já investigava alvos pela prática de duas tentativas de homicídio qualificado, roubo, dano qualificado e associação criminosa, as diligências continuaram. Em outubro, delegado titular, Samuel Moura, destacou que as investigações continuariam sobre os grupos criminosos.
“O nosso foco está em imputar aos liderantes desses grupos, são várias ações. Eles são os falsos torcedores, são indivíduos que sequer vão ao estádio. Eles têm essas práticas como se fosse um hobbie”, informou.
O Governo de Goiás, através da Secretaria de Segurança Pública, por meio da Delegacia de Investigações Criminais (Deic) e a Superintendência de Inteligência, lançou, em abril, o Grupo Especial de Proteção ao Torcedor (Geprot).
A unidade que centraliza as investigações, monitora ações, e interage com demais órgãos como o Ministério Público de Goiás e o Batalhão de Eventos da PMGO, clubes e federações de futebol do estado.
