Em entrevista coletiva à imprensa concedida nesta terça-feira, 25, o presidente do Conselho Estadual de Educação, Flávio Roberto de Castro, explicou que a nova resolução baixada, que autorizou a volta das aulas virtuais, foi a alternativa encontrada diante do aumento dos casos de Covid-19 em Goiás. A medida foi adotada, mesmo com as críticas a respeito da qualidade do ensino remoto para crianças e adolescentes.
“A preocupação principal do Conselho é que tenha aula, que os alunos estejam atendidos nas escolas. Se não é possível presencialmente, a gente dá opção para o remoto. Se é possível presencialmente, se a autoridade sanitária garante que é possível ter presencialmente, nós vamos junto com a autoridade sanitária”, afirmou.
A nova resolução do Conselho Estadual de Educação autoriza as aulas presenciais para dois casos. Primeiro, quando houver um decreto municipal suspendendo as aulas por causa da questão da pandemia. Ou ainda quando seja necessário não haver aulas nas escolas devido à quantidade de casos de Covid-19.
Acesso à educação
Segundo o presidente do Conselho, a medida é necessária para garantir o acesso à educação a todos os alunos de Goiás. “Nós teríamos um número significativo de alunos que não poderiam ter aula, ou mesmo as escolas oferecendo aulas remotas, e essas aulas não teriam validade, não contariam como frequência, como ano letivo”, ponderou Flávio Castro.
A resolução tem validade para todos os municípios goianos, embora haja exceções. Conforme ele, existem as escolas municipais, estaduais e privadas. Para as escolas municipais, na localidade onde tem Conselho Municipal de Educação atuante, ele vai deliberar se vai ter aula remota ou não.
Ainda de acordo com a resolução, as aulas presenciais devem voltar imediatamente após o fim da validade do hipotético decreto municipal; ou então depois da solução da questão da biossegurança interna que levou à suspensão das atividades na escola.