Brasil, 25 de novembro de 2024
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Goiás

Dia D da Campanha de Multivacinação será neste sábado

Publicado em atualizado em 07/10/2023 às 22:33

Serão disponibilizados 17 imunizantes, que protegem contra 40 doenças distintas

O Dia D da Campanha de Multivação será realizado em Goiás neste sábado (07/10). O público-alvo no estado é de 1.517.677 crianças e adolescentes. O objetivo da campanha é atualizar a caderneta de vacinação de crianças e adolescentes de até 15 anos e aumentar as coberturas vacinais para reduzir o risco da reintrodução e/ou disseminação de doenças imunopreveníveis no Brasil.

Serão ofertados 17 imunizantes, que protegem contra 40 doenças. 

Goiás possui mais de 970 salas de vacinação espalhadas pelos 246 municípios. O atendimento neste sábado será das 8 às 17 horas. É preciso levar os documentos pessoais e a carteira de vacinação. Para quem não puder comparecer, vale lembrar que a campanha segue até o dia 14 de outubro.

CERTIFICADO DE VACINAÇÃO

Durante a campanha, serão entregues aos pais ou responsáveis pela criança e adolescente o Certificado de Vacinação que, conforme a Lei nº 22.243 de 28 de agosto de 2023, passou a ser obrigatório no ato da matrícula dos alunos até 18 anos de idade da Educação Infantil, do ensino fundamental e do ensino médio, tanto das instituições de ensino públicas quanto privadas.

COBERTURA VACINAL EM QUEDA

De acordo com dados do MS, a cobertura vacinal registra queda em todo o país. Neste ano, Goiás ainda não alcançou cobertura superior a 75% para nenhum dos imunizantes que constam no Plano Nacional de Imunização (PNI). Sendo elas: BCG (71,5%); rotavírus humano (66,9%); meningocócica C (67,55%); pentavalente (67,45%); pneumocócica (70,3%); poliomielite (68,1%); febre amarela (61%); hepatite A (63%) e tríplice viral D1 (72%). A meta definida pelo Ministério da Saúde para essas vacinas é de 90% e 95%.

A superintendente de Vigilância em Saúde da Secretaria Estadual de Saúde, Flúvia Amorim, destaca que é preciso mudar a realidade atual. 

“A Organização Mundial de Saúde recentemente classificou o Brasil novamente como de risco para reintrodução para paralisia infantil. É preciso mudar essa realidade porque cobertura baixa é sinônimo de risco para crianças e adolescentes. As vacinas são seguras, protegem e são elas que vão evitar que crianças e adolescentes tenham doenças graves e sequelas”, frisou.