Lula vai cobrar na ONU investimentos dos países desenvolvidos no meio ambiente

Nesta terça-feira, em Nova York, terá início a 78ª sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas, o maior encontro anual de líderes mundiais. Este evento promete ser palco de debates cruciais sobre a guerra na Ucrânia e a proteção ambiental, em consonância com o lema central: “Paz, Prosperidade, Progresso e Sustentabilidade”.

Tradicionalmente, o Brasil assume a posição de abrir os discursos na Assembleia Geral, tornando o presidente Lula o primeiro líder a se manifestar no evento. Primeiramente, é esperado que o petista defenda a necessidade de reforma nos organismos internacionais, especialmente o Conselho de Segurança da ONU.

Ele provavelmente utilizará essa plataforma para enfatizar as demandas dos países emergentes por uma voz significativa nas decisões globais. O Brasil comandará o conselho em outubro deste ano. A presidência do grupo é rotativa e muda a cada mês. O Brasil passou pela liderança em 2022.

Outra questão que Lula deve abordar é o apelo para que as nações desenvolvidas financiem os esforços relacionados à transição energética. Além disso, é provável que o presidente trate de temas como desigualdade social, o compromisso com a agenda ambiental e reforce seu histórico na luta contra a fome.

Vale lembrar que a última vez que Lula discursou na Assembleia da ONU foi em 2009, durante seu penúltimo ano de seu segundo mandato como presidente. Naquela ocasião, ele abordou questões como mudanças climáticas e a necessidade de reforma na governança global, dois temas que provavelmente ressurgirão em seu discurso da terça-feira.