Goiás registrou 913,7 mil abates de bovinos no segundo trimestre de 2023, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O número representa alta de 23,6% em relação ao primeiro trimestre deste ano e de 25,9% em comparação com o segundo trimestre de 2022.
O registro é o terceiro maior da série histórica, considerando todos os trimestres, iniciada em 1997 pelo IBGE. No caso das aves, o estado também alcançou número recorde para segundo trimestre, com 124,8 milhões de cabeças de frango abatidas, entre abril e junho de 2023: alta de 14% em relação ao mesmo período do ano passado.
Segundo o presidente da Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa), José Ricardo Caixeta Ramos, os números recordes de abates de bovinos e aves registrados no segundo trimestre deste ano são reflexo também do fortalecimento da defesa agropecuária no estado.
Para o presidente, a Agrodefesa tem desenvolvido ações de educação sanitária, programas de controle e erradicação de doenças, monitoramento, vigilância, apoio técnico e inspeção para assegurar a saúde e o bem-estar dos animais e, por consequência, garantir a qualidade do produto goiano.
“Seja dentro ou fora da porteira, a Agrodefesa está presente contribuindo para que o segmento possa produzir com segurança, a indústria consiga matéria-prima de excelente procedência e o mercado possa crescer cada vez mais, alcançando estatísticas recordes para Goiás”, enfatiza.
Atualmente, a Agrodefesa possui três áreas que atuam diretamente com a parte animal em Goiás: Gerência de Sanidade, Gerência de Fiscalização e Gerência de Inspeção.
O diretor de Defesa Agropecuária da Agência, Augusto Amaral, informa que as unidades possuem ações específicas e estratégicas, mas que se complementam quando o foco é alcançar o mesmo objetivo, que é a defesa agropecuária no Estado.
“É uma atuação relevante, singular e conjunta, que contribui para que Goiás alcance reconhecimento no mercado pecuário em todas as suas vertentes, desde produção, abate até exportação”.
OVOS, COURO E LEITE
O IBGE também divulgou dados trimestrais sobre a produção de ovos, couro e leite. De abril a junho deste ano, a produção goiana de ovos de galinha aumentou 4,6% frente ao mesmo período do ano passado, e atingiu 55,8 milhões de dúzias.
A produção de couro curtido bovino avançou 21,1%, chegando a 1.028.881 peças inteiras. Já a quantidade de leite industrializado aumentou 7,5%, fechando o segundo trimestre com 519,7 milhões de litros.
ÁREAS
A Gerência de Sanidade Animal atua no sentido de buscar regularidade cadastral de estabelecimentos rurais e comerciais, de forma que o controle de saldo, seja de bovinos, suínos e aves, esteja sempre correto.
O gerente de Sanidade Animal, Antônio Leal, diz que é para ter a rastreabilidade sanitária garantida, ou seja, a rastreabilidade dos animais e as regularidades sanitárias de cada espécie, previstas em lei e garantidas.
Dessa forma, consegue-se fazer a manutenção de áreas livres de doenças, como Influenza Aviária e NewCastle, no caso de aves; febre aftosa para bovinos; assim como peste suína clássica e peste suína africana para os suínos.
“As ações são imprescindíveis para que a Agrodefesa tenha um cadastro consolidado e isso reflita no maior controle sanitário, de forma que nós atendamos o que está previsto na missão da Agência, que é a defesa agropecuária em Goiás”, ressalta.
Já a Gerência de Fiscalização Animal trabalha para assegurar a saúde e o bem-estar dos animais, assim como a qualidade dos produtos de origem animal disponibilizados à população.
O gerente de Fiscalização Animal, Janilson Azevedo Júnior, afirma que o setor é responsável por executar programas sanitários, principalmente em eventos pecuários e no trânsito, visando prevenir, controlar e erradicar doenças que possam afetar a produção pecuária.
“Ao proteger sanitariamente o rebanho do estado, acaba por permitir que os produtores rurais tenham acesso a mercados mais exigentes, rentáveis, que valorizam a qualidade e a sanidade dos produtos de origem animal, ajudando Goiás a registrar números positivos na pecuária”, assegura
ORIGEM ANIMAL
A Gerência de Inspeção da Agrodefesa atua na inspeção sanitária dos produtos de origem animal, acompanhando abate de bovinos, suínos e aves em todos os estabelecimentos registrados sob a tutela do Serviço de Inspeção Estadual (SIE).
“Além de toda a inspeção, damos apoio técnico para o registro de novos estabelecimentos abatedores que estão se instalando no estado. O intuito é fazer tudo dentro da legislação e de forma ágil para que Goiás se desenvolva cada vez mais, amplie mercado, crie novos postos de trabalho e possibilite a geração de renda”, explica o gerente de Inspeção, Paulo Viana Filho.
De acordo com ele, a gerência também fomenta e acelera auditorias para habilitação do Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (SISB).
Paulo Viana explica que as habilitações permitem que empresas registradas no SIE, que é o Serviço de Inspeção Estadual, possam comercializar seus produtos para fora do Estado de Goiás.
”Com isso, empresas que até então só poderiam vender os produtos dentro do Estado podem acessar mercados como o Distrito Federal e o resto do Brasil inteiro”, reforça.
Número representa alta de 23,6% em relação ao primeiro trimestre deste ano e de 25,9% em comparação com o segundo trimestre de 2022
Goiás registrou 913,7 mil abates de bovinos no segundo trimestre de 2023, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O número representa alta de 23,6% em relação ao primeiro trimestre deste ano e de 25,9% em comparação com o segundo trimestre de 2022.
O registro é o terceiro maior da série histórica, considerando todos os trimestres, iniciada em 1997 pelo IBGE. No caso das aves, o estado também alcançou número recorde para segundo trimestre, com 124,8 milhões de cabeças de frango abatidas, entre abril e junho de 2023: alta de 14% em relação ao mesmo período do ano passado.
Segundo o presidente da Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa), José Ricardo Caixeta Ramos, os números recordes de abates de bovinos e aves registrados no segundo trimestre deste ano são reflexo também do fortalecimento da defesa agropecuária no estado.
Para o presidente, a Agrodefesa tem desenvolvido ações de educação sanitária, programas de controle e erradicação de doenças, monitoramento, vigilância, apoio técnico e inspeção para assegurar a saúde e o bem-estar dos animais e, por consequência, garantir a qualidade do produto goiano.
“Seja dentro ou fora da porteira, a Agrodefesa está presente contribuindo para que o segmento possa produzir com segurança, a indústria consiga matéria-prima de excelente procedência e o mercado possa crescer cada vez mais, alcançando estatísticas recordes para Goiás”, enfatiza.
Atualmente, a Agrodefesa possui três áreas que atuam diretamente com a parte animal em Goiás: Gerência de Sanidade, Gerência de Fiscalização e Gerência de Inspeção.
O diretor de Defesa Agropecuária da Agência, Augusto Amaral, informa que as unidades possuem ações específicas e estratégicas, mas que se complementam quando o foco é alcançar o mesmo objetivo, que é a defesa agropecuária no Estado.
“É uma atuação relevante, singular e conjunta, que contribui para que Goiás alcance reconhecimento no mercado pecuário em todas as suas vertentes, desde produção, abate até exportação”.
OVOS, COURO E LEITE
O IBGE também divulgou dados trimestrais sobre a produção de ovos, couro e leite. De abril a junho deste ano, a produção goiana de ovos de galinha aumentou 4,6% frente ao mesmo período do ano passado, e atingiu 55,8 milhões de dúzias.
A produção de couro curtido bovino avançou 21,1%, chegando a 1.028.881 peças inteiras. Já a quantidade de leite industrializado aumentou 7,5%, fechando o segundo trimestre com 519,7 milhões de litros.
ÁREAS
A Gerência de Sanidade Animal atua no sentido de buscar regularidade cadastral de estabelecimentos rurais e comerciais, de forma que o controle de saldo, seja de bovinos, suínos e aves, esteja sempre correto.
O gerente de Sanidade Animal, Antônio Leal, diz que é para ter a rastreabilidade sanitária garantida, ou seja, a rastreabilidade dos animais e as regularidades sanitárias de cada espécie, previstas em lei e garantidas.
Dessa forma, consegue-se fazer a manutenção de áreas livres de doenças, como Influenza Aviária e NewCastle, no caso de aves; febre aftosa para bovinos; assim como peste suína clássica e peste suína africana para os suínos.
“As ações são imprescindíveis para que a Agrodefesa tenha um cadastro consolidado e isso reflita no maior controle sanitário, de forma que nós atendamos o que está previsto na missão da Agência, que é a defesa agropecuária em Goiás”, ressalta.
Já a Gerência de Fiscalização Animal trabalha para assegurar a saúde e o bem-estar dos animais, assim como a qualidade dos produtos de origem animal disponibilizados à população.
O gerente de Fiscalização Animal, Janilson Azevedo Júnior, afirma que o setor é responsável por executar programas sanitários, principalmente em eventos pecuários e no trânsito, visando prevenir, controlar e erradicar doenças que possam afetar a produção pecuária.
“Ao proteger sanitariamente o rebanho do estado, acaba por permitir que os produtores rurais tenham acesso a mercados mais exigentes, rentáveis, que valorizam a qualidade e a sanidade dos produtos de origem animal, ajudando Goiás a registrar números positivos na pecuária”, assegura
ORIGEM ANIMAL
A Gerência de Inspeção da Agrodefesa atua na inspeção sanitária dos produtos de origem animal, acompanhando abate de bovinos, suínos e aves em todos os estabelecimentos registrados sob a tutela do Serviço de Inspeção Estadual (SIE).
“Além de toda a inspeção, damos apoio técnico para o registro de novos estabelecimentos abatedores que estão se instalando no estado. O intuito é fazer tudo dentro da legislação e de forma ágil para que Goiás se desenvolva cada vez mais, amplie mercado, crie novos postos de trabalho e possibilite a geração de renda”, explica o gerente de Inspeção, Paulo Viana Filho.
De acordo com ele, a gerência também fomenta e acelera auditorias para habilitação do Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (SISB).
Paulo Viana explica que as habilitações permitem que empresas registradas no SIE, que é o Serviço de Inspeção Estadual, possam comercializar seus produtos para fora do Estado de Goiás.
”Com isso, empresas que até então só poderiam vender os produtos dentro do Estado podem acessar mercados como o Distrito Federal e o resto do Brasil inteiro”, reforça.