
Após mais de quatro meses preso, o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), teve a liberdade provisória concedida pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), neste sábado (9). O benefício ocorre depois de o magistrado validar um acordo de delação premiada proposto pelo ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro à Polícia Federal (PF).
Segundo informação do jornalista Gerson Camarotti, da Globo News, o militar terá que cumprir com uma série de medidas cautelares, incluindo o uso de tornozeleira eletrônica e o afastamento das suas funções no Exército.
Mauro Cid está preso no batalhão da polícia do Exército em Brasília e deve ser liberado ainda neste sábado.
O militar é investigado pela PF em várias frentes, no âmbito do inquérito das milícias digitais. No dia 3 de maio, por exemplo, foi preso após diligências na operação que apura um esquema de fraude no cartão de vacina de Bolsonaro e outros familiares. Ele também já prestou depoimento sobre o hacker Walter Delgatti Neto, que acusa o ex-presidente de tramar contra o sistema eleitoral.