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Novo advogado de Mauro Cid diz que militar cumpria as ordens do chefe

Publicado em atualizado em 17/08/2023 às 12:03

Em entrevista à CNN nesta quarta-feira (16), o advogado Cezar Roberto Bitencourt, representando Mauro Cid, ex-assistente do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ), abordou a detenção do militar e a perspectiva de uma delação premiada.

Conforme Bitencourt, Cid exercia o papel de assessor, seguindo orientações de Bolsonaro. A investigação da Polícia Federal apontou que o tenente-coronel foi detido em 3 de maio sob suspeita de transportar presentes do governo brasileiro para os EUA com intenção de vendê-los.

Os objetos teriam sido levados no mesmo avião presidencial usado por Bolsonaro em viagem a Orlando, em dezembro do ano anterior. Sobre a fonte das ordens seguidas por Cid, o advogado destacou a importância de identificar a cadeia de comando.

“Mauro Cid, como assessor, segue ordens, cumpre ordens do chefe. [Cid] não tinha como se desvincular. Ele assessorava o presidente numa variedade de situações, além inclusive da função oficial. Quer dizer, ele servia para tudo”, declarou Cezar Roberto.

Quanto a uma eventual delação premiada, Bitencourt rejeitou a ideia inicialmente, mas indicou que a defesa consideraria tal opção se apropriado.

Cid está detido desde 3 de maio no Batalhão de Polícia do Exército em Brasília e é alvo de investigação por falsificação de cartões de vacina. Bitencourt reconheceu a validade da delação premiada, mas disse que a defesa não a está considerando no momento.