Brasil, 26 de novembro de 2024
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Goiás

Entidades empresariais reforçam apoio à posição de Caiado sobre Reforma Tributária

Publicado em atualizado em 15/07/2023 às 13:22

Governador Ronaldo Caiado durante reunião sobre a Reforma Tributária com o Fórum da Entidades Empresariais do Estado de Goiás: “Tenho toda disposição de continuar essa luta com cada um de vocês” (Fotos: Hegon Corrêa)

O governador Ronaldo Caiado recebeu representantes do Fórum das Entidades Empresariais de Goiás (FEE), nesta quinta-feira (13/07), no Palácio das Esmeraldas, em Goiânia.

Em pauta, o texto da Reforma Tributária, que foi aprovado na Câmara dos Deputados e agora segue para o Senado Federal.

O grupo demonstrou preocupação com a perda de competitividade do setor privado goiano e manifestou apoio à liderança de Caiado na defesa do pacto federativo.

O chefe do Executivo estadual alertou que o texto foi aprovado às pressas pela Câmara dos Deputados, sem a devida discussão, e que será necessário aumentar a articulação no Senado para reduzir os danos à autonomia dos estados.

“Tenho toda disposição de continuar essa luta com cada um de vocês. Podem ficar tranquilos que, da nossa parte, vamos continuar com a mesma determinação e garra”, afirmou o governador ao ressaltar que convidou os representantes para ouvir as demandas do setor.

ENTIDADES EMPRESARIAIS

Todas as entidades presentes reforçaram o apoio à posição de Caiado. Nesse sentido, o vice-governador Daniel Vilela lembrou que é necessário aumentar a voz dos empresários contrários ao texto da Reforma.

“A força do empresariado é muito grande dentro do Congresso hoje, como talvez nunca tenha sido. Tem muito debate pela frente, precisamos de uma movimentação maior”, alertou Daniel.

Os representantes das entidades destacaram a necessidade de evitar a fuga das indústrias e o consequente prejuízo à qualidade de vida da população. O atual texto da Reforma Tributária prevê a concentração na União do controle sobre as políticas de incentivos fiscais, que é uma das principais prerrogativas dos governos estaduais para atrair indústrias.

“Queremos que os incentivos fiscais continuem, que os fundos continuem, que o pacto federativo continue. Se Goiás hoje tem o sétimo maior parque industrial do Brasil, é porque houve incentivos fiscais”, afirmou Zé Garrote, presidente da Associação Pró-Desenvolvimento Industrial do Estado de Goiás (Adial).

“Imagina o Estado de Goiás sem o Fundo Constitucional de Desenvolvimento do Centro-Oeste, sem o Pró-Goiás e todas as opções criadas nos últimos anos para garantir competitividade com os outros estados”, alertou Rubens Fileti, presidente da Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Goiás (Acieg).

COMPETITIVIDADE AMEAÇADA

Os representantes ressaltaram ainda que o atual texto beneficia os estados mais populosos e ricos, que oferecem maior vantagem às indústrias por terem maior mercado consumidor.

“A Reforma acaba com a competição dos estados e concentra cada vez mais a riqueza do país. Nós temos orgulho da posição que o governador está defendendo. É uma posição que representa o empresário, a indústria e o Estado a longo prazo”, reiterou Flávio Rassi, presidente em exercício da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (FIEG).

Também participaram da reunião o presidente da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Goiás (FCDL), Valdir Ribeiro da Silva; presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Goiânia (CDL), Geovar Pereira; presidente da Federação das Associações Comerciais, Industriais, Empresariais e Agropecuárias do Estado de Goiás (Facieg), Márcio Luis da Silva; o vice-presidente da Federação do Comércio do Estado de Goiás (Fecomércio-GO), Márcio Martins de Andrade; o vice-presidente administrativo da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), Armando Rollemberg, e o superintendente da Organização das Cooperativas Brasileiras em Goiás (OCB – Goiás), Jubrair Caiado Júnior.