A queda, considerada recorde na série histórica do indicador para esse mês, foi de 0,97%. Em junho de 2022, o IPCA fechou em +0,51%. O acumulado no ano, que já chegou a atingir 3,06%, cai para 2,06% no primeiro semestre de 2023.
Em 12 meses, o índice acumula alta de 1,30%, percentual, acentuadamente inferior ao registrado no período anterior (12,36%). Segundo os dados do IBGE, a deflação foi puxada, principalmente, pelas quedas ocorridas nos segmentos de transporte, alimentação e habitação.
No segmento de transporte, grupo com maio peso na cesta de compras das famílias com rendimentos entre 1 a 40 salários-mínimos, o recuo foi de 2,17% no mês, sobretudo, devido à queda no preço dos combustíveis. A gasolina caiu 5,40% em julho, enquanto o etanol e o óleo diesel registram quedas de 7,91% e 7,79%, respectivamente.