Brasil, 22 de setembro de 2024
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Goiás

PT de Goiás sobrevive – e bem – à penúria do pós-Dilma e prepara volta por cima

Publicado em atualizado às 11:30

Quando Lula foi preso e Dilma foi destituída do cargo de presidente da República, imaginava-se que o PT de Goiás seria reduzido a pó. Além das denúncias de corrupção, o partido ainda era crucificado pelo desastre que foi a gestão do ex-prefeito de Goiânia Paulo Garcia e por suspeitas de desvio de dinheiro público na Comurg e na Secretaria de Educação.

O prenúncio de extinção ficou ainda mais claro quando o candidato apoiado por Antônio Gomide (a maior aposta do PT) sofreu uma derrota fragorosa em Anápolis e dois de seus deputados estaduais pularam do barco.

Mas a turma da estrela vermelha sobreviveu. Em boa medida, graças ao deputado federal Rubens Otoni (que firmou raízes sólidas nos municípios que representa) e à deputada estadual Adriana Accorsi, que de certo modo dá leveza às teses ásperas do partido.

O PT enxerga na candidatura presidencial de Lula a chance de voltar aos anos de glória, em que chegou a ter seis deputados estaduais e dois federais em Goiás.

E, para garantir que isso ocorra, o petismo tenta confundir o eleitor ao afirmar que Lula foi absolvido; quando, na verdade, o que aconteceu foi uma falha processual que gerou nulidade das decisões tomadas pela Lava Jato em Brasília.

Empolgados, os goianos do PT já falam em eleger quatro estaduais. A velha guarda (como Luis Cesar Bueno e Mauro Rubem) prepara-se para por bloco na rua, com o reforço de Adriana Accorsi e Kátia Maria.

Chance melhor do que essa não surgirá tão cedo.