Deputados federais do PL discutiram e fizeram acusações mútuas – inclusive de caráter pessoal – em um grupo do WhatsApp qye reúne 99 parlamentares de direita. A informação foi publicada pelo O Globo.
O polêmico Gustavo Gayer (PL-GO) ouviu recomendações de Vinicius Gurgel (PL-AP) para procurar o AA (Alcoólicos Anônimos), uma alusão à suposta embriaguez num acidente de trânsito que teria causado duas mortes há cerca de 20 anos — ele nega a acusação.
Gayer contra-atacou chamando o colega de partido de corrupto, menção a uma investigação sobre desvios no Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes).
Por volta das 15h30 do domingo (9), o deputado Vinicius Gurgel começou a explicar por que votou a favor da reforma tributária. A iniciativa serviu de gatilho para troca de alfinetadas que evoluíram para um barraco.
Bolsonaristas provocaram parlamentar que votou a favor da reforma tributária. Deputados alinhados ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) cutucaram Gurgel perguntando o motivo de ele estar se justificando. Outra estocada era questionar se o parlamentar dava explicações sobre o voto por estar com peso na consciência.
Mais deputados entraram na conversa, e houve um alinhamento de forças antagônicas. Deputados que estavam no PL antes da filiação de Bolsonaro passaram a chamar os aliados do ex-presidente de extremistas e radicais que fazem “oposição burra” votando contra projetos bons para o Brasil.
Depois do bate-boca, o grupo passou ao controle dos administradores, que agora filtram as postagens dos participantes.