A procuradora Yara Alves Ferreira e Silva, do MP-GO (Ministério Público de Goiás), criticou o salário dos servidores da instituição e defendeu que a simetria salarial seja respeitada.. A reclamação foi feita uma dia depois de outra procuradora, Carla Fleury, dizer que o seu salário era baixo e só dava para comprar seus brincos, pulseiras e sapatos.
“Estamos hoje em uma situação de pires na mão. Humilhados e agachados diante de todos os servidores de carreira jurídica do estado”, disse a procuradora. A fala ocorreu durante a 5ª Sessão Ordinária do Colégio de Procuradores de Justiça.
A servidora recebeu um valor líquido de R$ 41.776,03 no mês de maio. Segundo o Portal de Transparência do MP-GO, a remuneração do cargo eletivo foi de R$ 37.589,96 e o rendimento bruto chegou a R$ 60.406,86.
Yara é servidora da instituição há 38 anos. Ela atuou por 15 anos como promotora de Justiça e está há 13 anos no cargo de procuradora. Todos os procuradores e promotores ativos do MP-GO receberam remuneração bruta acima de R$ 30 mil.
De acordo com o Portal da Transparência, os valores líquidos do mês de maio variaram de R$ 26.869,72 até R$ 101.656,44, considerando verbas indenizatórias.