Principal auxiliar do governador Ronaldo Caiado (UB) e titular da Secretaria de Infraestrutura de Goiás (Seinfra), Pedro Sales participou, nesta segunda-feira (22), do irreverente programa “Papo de garagem” e afirmou que os espaços administrativos que passou dentro da gestão e sua atual secretaria estão abertas a qualquer tipo de ‘pente fino’.
A fala foi em defesa do governador, acusado recentemente de ‘caçar às bruxas’ pelo ex-secretário de saúde e atual deputado estadual, Ismael Alexandrino (PSD). No mesmo “Papo de Garagem”, Ismael disse que após fazer vídeo com o ex-governador, Marconi Perillo (PSDB), em campanha, se viu em meio a uma perseguição que resultou em uma operação policial que prendeu seu irmão e vasculhou sua casa, no início do ano.
Sales rebateu a acusação e na linha do ‘quem não deve, não teme’, se colocou à disposição de apurações do tipo. “Se algum dia a polícia quiser me investigar, não tem problema. Eu não sou alguém que possa ser isento de uma operação. Sou um cidadão que ocupo um cargo público, recebo do tesouro, do esforço público. Então, se a sociedade tiver uma dúvida a meu respeito, fique à vontade para investigar”, ilustrou.
Questionado se possui a missão de levantar eventuais desvios nos tantos espaços que já foi escalado na gestão, Pedro disse que essa orientação é repassada não só para ele, mas a todos que compõem a gestão. “Viu alguma coisa errada, apura, dá o contraditório, informa a controladoria… É algo mais grave, avisa a Polícia Civil e isso não é o Pedro Sales (sic), são todos os meus colegas (secretários) de Governo porque há uma diretriz maior do governador, que não permite e não aceita (ilicitudes). É uma característica dele (Caiado)”, comentou.
Em meio ao discurso de que, assim como Caiado, ‘não gosta de coisa errada’, o entrevistado explicou novamente o episódio onde uma servidora da GOINFRA, enquanto ele estava na presidência da Agência, foi fotografada cuidando de um cachorro de sua propriedade. Sales brincou com o assunto e explicou que o animal virou um mascote da repartição, mas que, de alguma maneira, a ‘denúncia’ acabou por lhe dar um atestado de idoneidade. “No fundo, fiquei orgulho pelo seguinte fato: R$ 3 bilhões de reais ordenados na Goinfra, a única coisa que falaram de mim foi que o cachorro estava na garagem”, ironizou.
