O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), ficou em silêncio em depoimento à Policia Federal. A defesa do ex-presidente disse ver a decisão como “tecnicamente acertada”, embora a expectativa do entorno bolsonarista é que o militar o isentasse da suspeita de participar de um esquema de fraude em certificados de vacina.
Cid chegou às 14h20 e deixou o local às 15h sem responder a nenhuma pergunta. Ele iria depor dois dias depois de Bolsonaro, que disse à PF desconhecer o esquema para falsificar dados de vacinação. O ex-presidente afirmou ainda que, se o tenente-coronel arquitetou tudo, foi “à revelia e sem o seu conhecimento”.
A decisão do ex-ajudante de ordens em se calar foi vista pela defesa de Bolsonaro como sinal de que não há previsão de delação premiada.
O tenente-coronel tem outro depoimento à PF marcado na próxima segunda (22). Ele será questionado no âmbito do inquérito que apura o caso das joias dadas ao governo brasileiro pela Arábia Saudita.