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Petrobrás muda política de preços e põe fim à paridade internacional

Publicado em atualizado em 17/05/2023 às 12:11

A  Petrobras informou que sua Diretoria Executiva (DE) aprovou, nesta segunda-feira (15), a estratégia comercial para definição de preços de diesel e gasolina, em substituição à política de preços em paridade internacional (PPI), que vigorava desde 2016 e obrigava o reajuste de acordo com a variação do barril de petróleo e do dólar.

A nova estratégia comercial terá referências de mercado como o custo alternativo do cliente e valor a ser priorizado na precificação.

  • O valor marginal para a Petrobras.

A empresa destaca que os reajustes terão como premissas:

  • – Preços competitivos por polo de venda;
  • – Participação ótima da Petrobras no mercado;
  • – Otimização dos seus ativos de refino;
  • – Rentabilidade de maneira sustentável

O custo alternativo do cliente contempla as principais alternativas de suprimento, sejam fornecedores dos mesmos produtos ou de produtos substitutos, já o valor marginal para a Petrobras é baseado no custo de oportunidade dadas as diversas alternativas para a companhia dentre elas, produção, importação e exportação do referido produto e/ou dos petróleos utilizados no refino.

“Com essa estratégia comercial, a Petrobras vai ser mais eficiente e competitiva, atuando com mais flexibilidade para disputar mercados com seus concorrentes. Vamos continuar seguindo as referências de mercado, sem abdicar das vantagens competitivas de ser uma empresa com grande capacidade de produção e estrutura de escoamento e transporte em todo o país”, destaca o Presidente da Petrobras, Jean Paul Prates.

A estatal afirma que, apesar do fim do PPI, manterá o alinhamento aos preços competitivos por polo de venda, tendo em vista a melhor alternativa acessível aos clientes. 

“Nosso modelo vai considerar a participação da Petrobras e o preço competitivo em cada mercado e região, a otimização dos nossos ativos de refino e a rentabilidade de maneira sustentável”, declarou o diretor de Logística, Comercialização e Mercados da Petrobras, Claudio Schlosser.