Brasil, 06 de outubro de 2024
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Ailton Barros, “2º irmão de Bolsonaro”, é dado como morto pelo Exército e “viúva” recebe R$ 22 mil

Publicado em atualizado em 06/05/2023 às 09:09

Ailton Barros, o homem que Jair Bolsonaro (PL) definiu como seu “2º irmão” e que foi preso pela Polícia Federal (PF) na Operação Venire, como um dos articuladores do esquema de falsificação de carteiras de vacinação do Ministério da Saúde, foi expulso do Exército Brasileiro, onde era major, após incorrer numa série de ilegalidades entre os anos de 1997 e 2006 que fizeram com que a força terrestre o considerasse “um oficial indigno” para continuar em seus quadros.

A informação foi publica na Coluna de Ancelmo Gois, no Globo.

Ailton foi até mesmo acusado de servir como uma espécie de “negociador” com traficantes da maior quadrilha do crime organizado carioca. Até aí, nenhuma novidade.

Só que Ailton deixou uma gorda pensão para sua esposa, a “viúva” Marinalva Leite da Silva Barros, no valor de R$ 22.841,28 brutos, dos quais caem na conta da beneficiada R$ 14.945,32 após os descontos. Mas como assim, “viúva”? Ailton está mais vivo do que nunca, tanto que foi parar atrás das grades após se envolver em novos crimes, em conexão com o tenente-coronel Mauro Cesar Cid, então ajudante de ordens de Bolsonaro, após ser desligado do Exército há 17 anos.

Quem checa o portal da transparência por meio deste link pode perceber que Marinalva aparece como “viúva” de Ailton Gonçalves Moraes Barros, indicado com a patente de “major”, além do valor pago mensalmente à mulher.