Defesa de ex-ministro diz que ele deu senhas erradas por conta do uso de remédios

Após a Polícia Federal (PF) informar que as senhas fornecidas por Anderson Torres ram inválidas, a defesa do ex-ministro da Justiça Anderson Torres justificou ao Supremo Tribunal Federal (STF), nesta sexta-feira (28), que ele pode ter fornecido informações pessoais erradas para a corporação devido ao seu “grau de comprometimento cognitivo” causado pela utilização de medicamentos.

A alegação foi apresentada após o ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, ter dado  48 horas para a defesa de Torres prestar esclarecimentos. Nesta semana, a PF informou que “nenhuma das senhas fornecidas estava correta, o que inviabilizou a extração dos dados armazenados” no serviço de nuvem utilizado pelo ex-ministro. 

Curiosamente, o argumento apresentado pela defesa de Anderson Torres é o mesmo usado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro para explicar em depoimento na Polícia Federal post com fake news sobre as urnas eletrônicas. Bolsonaro alegou confusão mental devido ao uso de morfina por pastagem supostamente equivocada.