Diante do rápido processo de derretimento da imagem do ex-presidente Jair Bolsonaro, que passou a frequentar páginas policiais, o meio político questiona se o noticiário de Brasília vai prejudicar a direita na eleição para prefeito de Goiânia.
Será possível que Gustavo Gayer, Wilder Morais, Eduardo Prado e Vanderlan Cardoso percam força em razão das graves denúncias contra o ex-presidente, acusado de peculato?
A resposta mais provável é: não.
O eleitor de Goiás não é, em sua maioria, bolsonarista. Mais seguro é dizer que ele é de direita e que apoiará quaisquer candidatos que se imiscuir naquela pauta vazia dos costumes (em que a prioridade é discutir se uma pessoa pode se casar com outra do mesmo sexo, e outras filigranas do tipo).
E mais: é provável até que o eleitor de direita esteja esperando um político mais refinado do que Bolsonaro para defender as suas bandeiras, o que mostraria que o seu perfil não é, em essência, bolsonarista.