Brasil, 07 de outubro de 2024
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Brasil 24 Horas

PCC também ‘decretou’ a morte de Geraldo Alckmin, revela Estadão

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A facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) também “decretou” a morte do ex-governador de São Paulo e atual vice-presidente da República, Geraldo Alckmin. A informção foi publicada na edição desta quinta-feira (23) do Estadão.

Também foram alvos de “decretos” o ex-secretário da Administração Penitenciária de São Paulo, Lourival Gomes, o deputado federal Coronel Telhada (PL-SP), o diretor de presídios Roberto Medina, além do promotor Lincoln Gakiya.

O grupo criminoso desarticulado pela Polícia Federal planejava atacar o senador Sérgio Moro (União Brasil-PR), sua mulher, a deputada federal Rosângela Moro (União Brasil-SP), e os dois filhos do casal. 

“O promotor Lincoln Gakiya obteve provas de que a facção queria matar Geraldo Alckmin, então governador de São Paulo. Interceptações telefônicas mostraram que pelo menos desde 2011 a facção planeja matar o governador”, diz a reportagem do Estadão.

De acordo com o jornal, em uma das conversas interceptadas, um dos líderes do PCC, o preso Luis Henrique Fernandes, o LH, conversava com dois outros integrantes da facção. O primeiro era Rodrigo Felício, o Tiquinho, e o segundo era o então integrante da cúpula do PCC, Fabiano Alves de Sousa, o Paca – assassinado em 2019 em uma guerra interna da facção. Na conversa, o “decreto” é mencionado.

 Nesse período, a facção planejou atacar autoridades para libertar Marcola, o chefe-máximo do PCC. Essa tentativa, porém, nunca logrou êxito.