Brasil, 08 de outubro de 2024
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Goianos retiram assinatura da CPMI dos atos golpistas e viram alvo de bolsonaristas

Publicado em atualizado em 11/03/2023 às 17:11

Os deputados federais goianos Celio Silveira (MDB) e José Nelto (PP) retiraram suas assinaturas do pedido de abertura da CPMI dos Atos Antidemocráticos e viraram alvo de ataques nas redes sociais bolsonaristas

Outros dois deputados também fizeram o mesmo: Chiquinho Brasão (União Brasil, do Rio de Janeiro, e Pastor Gil (PL), de Minas Gerais.

O pedido da CPMI foi protocolado pelo deputado bolsonarista André Fernandes (PL-CE) e já contaria com o número mínimo de assinaturas para ser instalada: 189 deputados e 33 senadores.

Na avaliação do governo, a CPI seria danosa e incontrolável, porque viraria um palco para os parlamentares mais extremistas e performáticos deitarem e rolarem, com as narrativas mais rocambolescas e apelo nas redes sociais.

Alguns dos signatários da proposta de Fernandes endossam a tese de bolsonaristas de que a esquerda pôs “infiltrados” nos atos para manchar a imagem dos apoiadores do ex-presidente.

Alegam, ainda, que o governo tinha conhecimento prévio das manifestações, mas preferiu se omitir, sugerindo uma ação orquestrada para prejudicar Bolsonaro e seus seguidores.

Se instalada, a CPMI terá controle da oposição e representará uma derrota para o Planalto.