A Polícia Federal deflagrou, nesta quinta-feira (2/3), a Operação Sepse, que apura desvios de recursos públicos na área da saúde de uma organização social (OS) durante o ano de 2020, que marcou o início da pandemia da covid-19. No total, seis mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos em Goiânia e carros de luxo foram apreendidos pela PF.
A investigação revelou, segundo a PF, que os sócios de empresas privadas contratadas para prestarem serviços para a OS investigada – gestora de hospitais públicos – repassavam parte dos valores recebidos de volta para outras empresas, de fachada, comandadas pelos gestores da organização.
Os investigados poderão responder por peculato, corrupção ativa, lavagem de dinheiro e associação criminosa. As penas, somadas, podem chegar a 37 anos de prisão.
O nome dado à operação é uma alusão à “infecção” (ilegalidade) generalizada nos contratos sob investigação.