
Políticos goianos ligados ao grupo tentam se descolar da imagem do ex-presidente Jaie Bolsonado,. Antes apoiadores inconcionais de Bolsonaro, deputados federais como Zacharias Calil e Magda Moffatto tratam se saltar fora do bolsobarismo para evitar prejuízos políticos. Os senadores Vanderlan Cardoso e Luiz do Carmo também fazem os mesmo.
Diante do vandalismo contra os Três Poderes em Brasília, no dia 8, agora eles condenam o quebra-quebra, embora ainda atribuam o extremismo a supostos “infiltrados”, mesmo sem apresentar provas para livrar apoiadores próximos da responsabilidade pelo episódio.
A deputada federal Magda Mofatto (PL) fez parte da base de Bolsonaro e, questionada pelo jornal O Popular sobre o futuro do bolsonarismo, a parlamentar ressaltou que se trata, na verdade, de um grupo que se identifica com pautas conservadoras. “Hoje, diria que não são só eleitores de Bolsonaro, é de direita. Não é de direita radical também, mas que não concorda com o que a esquerda está fazendo. Acompanhei Bolsonaro porque ele era de direita e fazia coisas de direita. Isso é importante”, declarou a deputada.
Zacharias Calil (União Brasil) tem posicionamento semelhante, afirmando que fez parte da base de Bolsonaro por integrar a direita. O deputado federal argumentou, no entanto, que deixou de votar com o governo e foi contra a direção do seu próprio partido em momentos em que não concordou com determinada pauta em debate no Congresso. Zacharias também condenou os atos de vandalismo e, após pergunta sobre o tema, disse que as falas de um presidente ou líder tem “repercussão muito grande” em seus apoiadores.