
O governador reeleito Ronaldo Caiado tomou posse de seu novo mandato na noite de domingo (1º), em cerimônia esvaziada pelo fato de ele estar em São Paulo e participar só pela internet.
Além de um discurso exageradamente longo, que durou duas horas e que faria inveja ao falecido ditador cubano Fidel Castro, Caiado deu sinais de que ainda precisa superar a velha obsessão que tem por seu arquirrival, o ex-governador Marconi Perillo.
Caiado dedicou a maior parte de seu prolixo solilóquio a repetir bordões da campanha eleitoral de quatro anos atrás, em que dizia que Goiás era “a Disneylândia dos bandidos”, que havia um desequilíbrio de R$ 10 bilhões nas contas e outros tantos aspectos que ele repete exaustivamente desde então, para reforçar a tese de que o seu governo começou em um cenário de terra arrasada.
A quem esperava do governador sinalizações a respeito do que será o próximo governo, restou a frustração. Caiado desperdiçou a chance de apresentar diretrizes e alicerces do próximo mandato.