Brasil, 20 de setembro de 2024
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Goiânia

Romário Policarpo critica gestão de Rogério Cruz: “arrebentaram a Comurg”

Publicado em atualizado em 30/12/2022 às 14:15

O presidente da Câmara Municipal de Goiânia, vereador Romário Policarpo (Patriota), criticou a prefeitura antes do prefeito Rogério Cruz (Republicanos) pedir a retirada do projeto de lei que previa a autorização de repasse de R$ 30,7 milhões para a Companhia de Urbanização (Comurg) por parte do município. “Essa Casa não será culpada pela incompetência da prefeitura”, se referiu ao fato da matéria, mesmo que fosse mantida, não poder ser votada neste ano. 

Segundo ele, trouxeram pessoas de fora que não sabiam nada sobre a sociedade goianiense para cuidar da Comurg. “Arrebentaram a Comurg quando fizeram inúmeros contratos com diversas secretarias, fazendo com que as despesas não fossem pagas em dia e agora querem culpar a Câmara pela incompetência administrativa desses gestores. Não vou aceitar.” Essa Casa não será culpada pela incompetência da prefeitura.”

A principal crítica de Romário é a falta de informação sobre a destinação dessa verba que iria para a Comurg, o que impediu o avanço do projeto. “O prefeito diz que o dinheiro é para um lugar, o secretário para outro. Para onde é o dinheiro? Só quero saber para onde é”, declarou. 

O texto, contudo, foi retirado a pedido do próprio prefeito. A Câmara já tinha pedido diligências para ter uma explicação para onde seria usada a verba, mas sem a matéria, a demanda perde o objeto.

Ainda de acordo com Romário, a Comurg foi entregue sanada pela última gestão – de Iris Rezende – a Rogério. Ele diz, contudo, que em dois anos já ocorre uma nova crise do lixo. Ele reforça que a Câmara adiou o recesso, mas mesmo assim o município não prestou a informação necessária.

“Ficamos mais de uma semana na Câmara para votar esse projeto e a prefeitura, covardemente, como toda vez, quer colocar a culpa na Câmara a sua irresponsabilidade.” Ainda segundo o presidente da Casa, pautaria a matéria depois dela passar pela Comissão de Constituição e Justiça, mas a sessão mais próxima possível seria domingo, 1o de janeiro, por causa do regimento. Ou seja, não teria como, nem se quisesse, votar o projeto esse ano.