
Participante do grupo técnico de Saúde da equipe de transição do presidente Lula, o ex-secretário de saúde de Goiás e deputado federal eleito Ismael Alexandrino (PSD) afirmou, nesta segunda-feira, que a política nacional de vacinação retrocedeu com o presidente Jair Bolsonaro.
“Será preciso concentrar esforços em algumas vertentes da saúde, porque percebemos retrocessos. A principal delas é, sem dúvida, a vacinação. (…) O programa nacional de imunização precisa ser resgatado e valorizado”, disse Ismael em entrevista a Jackson Abrão, em live transmitida pelo jornal O Popular.
“Além da Covid, há outras vacinas que tinham alcance de 95% do público e hoje estão com dificuldade para chegar a 70%. Doenças que eram erradicadas, como sarampo e poliomielite, a gente percebe que há ameaça [de voltarem] por não atingirmos esses índices”, completou o deputado eleito.
Ismael também vê como “retrocesso” o tratamento dispensado pelo governo federal, nos últimos anos, aos conselhos municipais, estaduais e nacional de saúde. “É importante valorizar a participação social”, diz.