O Conselho Temático da Micro, Pequena e Média Empresa (Compem-GO) da Fieg, liderado pelo empresário Jaime Canedo, promoveu quinta-feira (24/11) reunião para apresentação dos serviços ofertados pelo Núcleo de Acesso ao Crédito (NAC), com participação da coordenadora do setor na Confederação Nacional da Indústria (CNI), Valentine Braga, e da gestora do NAC-Fieg, Januária Guedes. O encontro, que marcou a última reunião do ano do colegiado, contou ainda com apresentação de Daniel Borges Ricardo, da Ibbra Full Family Office, que falou sobre estratégias de planejamento financeiro familiar e empresarial.
Coordenado pela CNI, o NAC é uma rede de atendimento presente em 22 Estados brasileiros, por meio de apoio das federações das indústrias. A iniciativa, em operação desde 2015, contribui para o desenvolvimento do setor industrial, apoiando os negócios na jornada de escolher e obter a linha de crédito mais adequada.
De acordo com Valentine Braga, somente nos últimos dois anos foram realizados cerca de 12 mil atendimentos, sobretudo de micro e pequenas empresas. A coordenadora do NAC-CNI apresentou as linhas de crédito disponíveis e panorama sobre a atual conjuntura do mercado de crédito no Brasil, que tem se mostrado mais exigente na liberação de contratos, apesar do volume de recursos disponíveis.
“O empresário precisa de dinheiro, mas qual o objetivo? Nosso papel é orientar e buscar a linha de crédito que melhor se adequa à necessidade da empresa. Estimulamos essa consciência de qual crédito usar para ter mais competitividade”, explicou Valentine, que também anunciou novo serviço do NAC em 2023 para redação e elaboração de projetos de investimento, com consultores contratados pela CNI.
A gestora do NAC-Fieg, Januária Guedes, destacou que o principal objetivo é ofertar soluções de crédito aos empresários. “Trabalhamos com dois caminhos: fornecimento de todas as informações necessárias para acesso ao crédito e encaminhamento de proposta de crédito, atuando como um agente nas operações.”
Ela detalhou as principais linhas demandadas nos atendimentos, como BNDES, Goiás Fomento, FCO e junto às instituições financeiras Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil, além das operações ofertadas no âmbito da GarantiGoiás. “Em média, atendemos cerca de 100 empresas por ano e temos uma taxa de sucesso que gira em torno de 70%. Normalmente, a liberação do crédito ocorre em 60 dias para o empresário”, afirmou.
O presidente do Compem-Fieg, Jaime Canedo, ressaltou a importância do acesso ao crédito e do planejamento dos empresários nessa jornada, sobretudo aos pequenos negócios. “O oxigênio de uma empresa é o capital, mas antes disso é preciso se planejar, porque o grande problema é o desvio de finalidade do recurso contratado”, alertou.
PLANEJAMENTO FINANCEIRO – A reunião do Compem-Fieg contou ainda com apresentação do representante da Ibbra Full Family Office, Daniel Borges Ricardo, que abordou estratégias de planejamento financeiro familiar e empresarial. A empresa, que trabalha o ciclo da gestão financeira, do planejamento sucessório e da gestão patrimonial, atua há mais de dez anos no mercado, ofertando soluções financeiras e personalizadas para pessoas jurídicas e físicas. Atualmente, a Ibbra faz a gestão de mais de R$ 12 milhões em ativos.
“Nosso papel é sempre entender qual o melhor custo-benefício para o cliente. Para tanto, trabalhamos seis pilares de forma sincronizada, com objetivo de construir um projeto onde o recurso para reinvestimento é o combustível para metas de curto, médio e longo prazos”, sustentou Daniel, ao falar sobre o ciclo gestão financeira, gestão de risco, planejamento de aposentadoria, gestão de ativos, planejamento sucessório e planejamento tributário. “É a sincronia de todos esses pilares que é a chave para o sucesso de um planejamento financeiro.”
FEIRA DE NEGÓCIOS – A última reunião do ano do Compem-Fieg foi marcada ainda por exposição de produtos das empresas Ki Joia, Mandioca Mundi, Rennov e Moinho de Pedra, além de serviços da Ibbra Full Family Office e da Baiocchi Imóveis. Um dos objetivos foi promover networking e incentivar a internacionalização dos negócios.
“Não importa o tamanho da empresa, ela tem potencial para exportar. Não se intimide ou limite seus sonhos pelo seu porte. As fronteiras não são mais físicas, mas temporais, o tempo que você precisa para colocar seu produto no mercado. O papel do Compem é apoiar e qualificar os negócios para exportar”, defendeu o presidente Jaime Canedo.