Ainda inconformado com a algazarra promovida por um grupo de produtores rurais na Assembleia Legislativa na última terça-feira, por ocasião da votação que criou uma contribuição a ser paga pelo agronegócio de Goiás, o governador Ronaldo Caiado (UB) afirmou que aquela cena pareceu “coisa de sem-terra”.
“Aquela cena representa um grande chefe de trading, que é o Rubinho [Rubens Prudente, da Ouro Branco Negócios], e seus peões. Tá comprando o mundo inteiro e levou os peões para fazer a agressão. Nós de Goiás sempre tivemos fama de bons debatedores, com consistência, com capacidade de mobilização mas nunca teve isso”, disse Caiado. “Isso era coisa de sem-terra. Convivíamos com sem-terra invadindo a Câmara dos Deputados”.
Sobre Rubens Prudente, o governador diz: “é o comportamento de um ganancioso que acha que, com o dinheiro e com os seus peões, pode amedrontar os deputados”.